Novembro é reservado à reflexão e ao aprofundamento sobre a importância da contribuição do Dízimo, feita pelos nossos dizimistas, em nossas comunidades paroquiais, e é renovado o convite a todos que participam de nossas igrejas para tomar parte nesse compromisso cristão.
A temática desde ano de 2024, sob inspiração do capítulo sexto do Evangelho de São João, nos chama a refletir sobre o poder da partilha e a multiplicação dos dons que Deus coloca em nossas mãos, e evidencia o papel fundamental do dizimista como canal de generosidade e instrumento de partilha na vida das comunidades paroquiais.
Esse versículo, em João 6:9, pode nos inspirar a refletir sobre o dízimo e a generosidade sob uma nova perspectiva. No texto, vemos um jovem disposto a oferecer o que tem — apenas cinco pães e dois peixes. Embora a quantidade pareça pequena para alimentar uma multidão, sua atitude de entrega permite que Jesus opere um milagre de multiplicação, suprindo as necessidades de todos.
Aplicando essa lição ao contexto do dízimo, podemos refletir que DEUS não se preocupa tanto com a quantidade que oferecemos, mas sim com o coração com o qual contribuímos. Assim como o jovem não hesitou em entregar o que tinha, mesmo sendo pouco, nosso dízimo, ainda que pareça uma pequena parcela, representa uma entrega de fé e confiança em Deus. Ao darmos, demonstramos que acreditamos no poder d’Ele para suprir nossas necessidades e abençoar outros através daquilo que entregamos.
Além disso, esse ato de generosidade nos lembra de que quando oferecemos com sinceridade, Deus pode multiplicar nossa oferta para alcançar propósitos maiores. Ao entregarmos o dízimo ou qualquer contribuição com um coração grato e generoso,
permitimos que DEUS trabalhe e use nossa doação para impactar vidas, expandindo os recursos da comunidade e atendendo necessidades espirituais e materiais.
Portanto, o exemplo do jovem com seus cinco pães e dois peixes nos desafia a confiar que, por menor que seja nossa contribuição, ela tem valor aos olhos de Deus e pode se tornar algo grandioso quando colocada em Suas mãos.
Considere seu relacionamento com Deus e as finanças:
Avalie como você vê o dinheiro e qual papel ele ocupa em sua vida?
O dízimo pode ser uma maneira de reafirmar que Deus está acima de qualquer valor material e que nossa confiança não está nos bens, mas nEle.
Pergunte-se se você oferece o dízimo com alegria e liberdade ou se sente um peso ou obrigação?
Essa resposta pode ajudar a entender se há algo que impede a plena confiança em Deus como provedor.
1. Planejamento Financeiro e Dízimo:
Antes de comprometer-se com o dízimo, é importante avaliar o orçamento e incluir o dízimo como parte dos gastos essenciais. Essa prática ajuda a dar prioridade a Deus em nossas finanças, organizando nossa vida financeira de modo que o dízimo não se torne um peso, mas um ato de fé e gratidão.
2. Dar com Consciência e Gratidão:
Ao praticar o dízimo, é fundamental refletir sobre o significado desse ato, reserve um tempo para orar e agradecer pelo que você recebeu e pela oportunidade de contribuir para a obra de DEUS. Ore sobre o dízimo e peça a Deus que o guie a entender o verdadeiro propósito da prática em sua vida. Cada pessoa pode receber uma direção pessoal sobre como lidar com o dízimo, e a oração traz paz ao coração quanto ao que deve ser feito. Peça também que Ele revele a importância do dízimo em seu contexto comunitário, para que você possa ver o impacto da sua contribuição.
3. Transparência e Responsabilidade:
Se você faz parte de uma comunidade que recebe o dízimo, busque informações sobre como os recursos estão sendo utilizados. Isso fortalece a confiança e permite ver o impacto real da sua contribuição, seja no cuidado dos necessitados, nas atividades da igreja ou nos projetos de expansão e ajuda social.
Refletir sobre o dízimo inclui entender como ele sustenta a igreja, ajuda em projetos sociais, missionários, e contribui para a construção de uma comunidade mais forte e generosa. Ver o dízimo como uma forma de ajudar o próximo dá mais sentido ao ato de dar.
Avalie também a transparência e a responsabilidade com a qual os recursos são usados pela comunidade, e pense no impacto do dízimo como parte de um conjunto maior de ações de generosidade.
4. Faça uma autoavaliação periódica:
Regularmente, avalie como está seu coração em relação ao dízimo. O dízimo pode se transformar ao longo da vida; em alguns momentos, pode ser uma prática fácil e alegre, enquanto em outros, pode representar um desafio. Lembre-se de que, acima de tudo, o dízimo é um ato de fé e obediência. Reflita sobre o quanto ele aproxima você de Deus e fortalece sua confiança na providência divina.
5. Evite a culpa e pratique a gratidão:
Lembre-se de que o dízimo é uma prática espiritual e não uma obrigação rígida. Se você está fazendo o possível, evite a culpa ou a comparação com outras pessoas. Em vez disso, agradeça pela oportunidade de contribuir de alguma forma e mantenha a confiança em DEUS como seu provedor. A prática da gratidão pelo que se tem, mesmo em momentos de escassez, fortalece a fé e ajuda a manter o dízimo em perspectiva, como um gesto de confiança.
Praticar o dízimo vai além de um compromisso financeiro; é um exercício espiritual que fortalece a nossa fé e nos ensina a confiar em DEUS como nosso provedor. Ao entregarmos uma parte dos nossos recursos, lembramos que somos apenas administradores do que Ele nos confiou, e que nossa generosidade pode transformar vidas e espalhar o amor de DEUS em nossa comunidade. Refletir sobre o dízimo dessa forma traz mais significado ao ato de dar, transformando-o em um gesto espiritual e pessoal que edifica a fé e impacta vidas ao redor.
RESPONDA ESSE QUESTIONÁRIO E SE INTEIRE DA SUA ATUAÇÃO JUNTO AO DÍZIMO DE SUA COMUNIDADE