O Seminário Diocesano São Tiago completou nesta terça-feira, 29, 63 anos. A sua criação se deu no dia 29 de abril de 1962, por ato de Dom Delfim Ribeiro Guedes. É no Seminário que tem início o processo de amadurecimento da vida espiritual de um vocacionado ao sacerdócio, por meio de uma rotina de oração individual e comunitária.
Com o lema “Christum ferent” (Levarão Cristo) gravado no brasão, a instituição busca mostrar que ali os jovens encontrarão a paz e a pureza vivendo debaixo da proteção maternal de Nossa Senhora do Pilar e onde se formarão, no zelo do Apóstolo São Tiago, como futuros portadores de Cristo.
“Quantas maravilhas vamos percebendo ao longo desses anos de existência do nosso Seminário. Um dos fatores importantes para a criação da Diocese foi o fato da nossa região sempre foi rica em vocações. Grandes foram os esforços para a concretização do sonho do nosso Seminário, ordenado na própria bula papal. O seminário é o coração da Igreja, onde são lançadas as sementes que irão germinar. Homens escolhidos pelo Senhor para trilhar o caminho do discipulado. Rezemos pela perseverança dos nossos seminaristas e pela santificação de todos os vocacionados”, destaca Dom José Eudes Campos do Nascimento, bispo diocesano de São João del-Rei.
Segundo o reitor do seminário, padre Javé Domingos, a data é um grande momento celebrativo e marca grandes histórias. “Calculamos o período de 63 anos de muitos acontecimentos. Tempo marcado por lutas e vitórias, dificuldades e conquistas. De muitos desafios, de recursos escassos e de uma vida aos limites da simplicidade. O Seminário soube se reinventar e superar com fé e criatividade, permitindo perceber a ação de Deus ao longo do tempo. Agora é tempo de agradecer, colocar no altar o tempo da Graça de Deus”.
Histórico e contextualização da formação presbiteral na Diocese de São João del-Rei
A região que hoje compreende o território da Diocese de São João del-Rei sempre se destacou pela prodigalidade em oferecer à Igreja vocações sacerdotais e religiosas. Muitos sacerdotes e religiosos foram formados na região e as paróquias sempre ofereceram muitos seminaristas aos seminários das dioceses vizinhas, graças ao testemunho dos padres e ao trabalho exemplar da OVS (Obra das Vocações Sacerdotais).
Esse fator vocacional foi considerado quando da criação da Diocese de São João del-Rei, em 1960. Na bula Quandoquidem novae, pela qual São João XXIII cria a Diocese, o Papa Bom destaca a tarefa prioritária de se criar um seminário para a formação do futuro clero. Para dar cumprimento a esse grave dever naqueles inícios e até os dias de hoje uma palavra de ordem se estabeleceu: ESFORÇO. Com muito trabalho e dedicação os pastores e fiéis sempre se empenharam em fazer crescer ainda mais o número das vocações e dar aos vocacionados condições de sólida formação.
Os sinais concretos do esforço em prol de um seminário diocesano se iniciaram em 1961. Nesse período, o primeiro bispo da Diocese de São João del-Rei, Dom Delfim Ribeiro Guedes gestou as primeiras ideias e lançou as campanhas para a construção do seminário. As primeiras iniciativas visavam a escolha de um terreno adequado e o levantamento de fundos para a construção. O Bispo Diocesano então convocou todas as paróquias a se envolverem nesse projeto, com orações e donativos. Muitas campanhas foram feitas por todo o território diocesano. A concretização se deu no dia 29 de abril de 1962, quando foi oficialmente criado o Seminário Diocesano São Tiago.
A primeira sede foi uma casa, onde hoje funciona o Muse do Pe. Toledo, em Tiradentes, cedida em empréstimo pela Prefeitura da cidade. A casa de formação foi colocada sob o patrocínio do Apóstolo São Tiago, a quem a Virgem Maria se manifestara sobre um pilar, no 42, em Saragoça, na Espanha. Após as comemorações da inauguração e instalação do Seminário Diocesano São Tiago em Tiradentes, os trabalhos e estudos tiveram seu início. Em julho de 1962, o Seminário abrigava 21 seminaristas, sendo 10 da 1º série e outros 11 do curso de Admissão.
Em 1963, um ano após a inauguração do Seminário, este abrigava mais de 30 seminaristas. A grade horária estabelecida para os estudos dos seminaristas era bem diversificada. Abrangia vários campos do saber e fazia com que os que ali estavam sendo formados tivessem pleno contato com as mais variadas ramificações do conhecimento humano e não só com o ensino das disciplinas próprias para a carreira religiosa. Entre as disciplinas constavam: Religião, História Sagrada, Português, Latim, Matemática, Francês, Ciências, História do Brasil, Caligrafia, Educação Moral e Cívica, Geografia e Música. Assim o processo formativo inicial da Diocese de São João del-Rei funcionou nos primeiros anos, com esforço e dedicação de muitos homens e mulheres.
É importante considerar a atuação das Irmãs Servas da Santíssima Trindade que vieram de Juiz de Fora para auxiliar nos trabalhos e afazeres domésticos do Seminário. Permaneceram no Seminário até julho de 1962. Essas irmãs auxiliavam na organização da casa e dos seminaristas nos primeiros meses do funcionamento do Seminário. Junto às irmãs Servas da Santíssima Trindade se fizeram presentes também as irmãs da congregação do Reino de Maria.
Em 1964, já vencendo o prazo de empréstimo da Casa do Padre Toledo feito pela Prefeitura de Tiradentes, a Diocese manifesta o desejo de construir o Seminário Diocesano em São João del-Rei. A primeira sede significou importante conquista para a ainda recém instalada Diocese de São João del-Rei. Entretanto, o espaço foi se tornando pequeno para abrigar a quantidade de seminaristas que aumentava a cada ano. Diante desta realidade, a equipe de formação contatou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a fim de obter autorização para ampliar o histórico casarão, tombado pelo referido instituto.
Após as devidas análises, o Iphan autorizou e delimitou um local que, contudo, não condizia com as necessidades do Seminário, sendo então necessário o seu abandono e a consequente mudança para São João del-Rei, sede da Diocese. A transferência do Seminário para São João del-Rei impôs aos padres inúmeros desafios, entre eles o de se encontrar um terreno adequado para a construção de um prédio que correspondesse aos interesses e objetivos da equipe de formação. Vários terrenos foram analisados sem conclusão alguma. Após incansável procura, a Diocese adquiriu um imóvel amplo no qual funcionou, por muitos anos, uma fábrica de tecelagem na Avenida Leite de Castro, em São João del-Rei.
Após uma pequena reforma, foi inaugurado no espaço o Seminário Diocesano, no dia 27 de agosto de 1967. Estiveram presentes à solenidade o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Agnelo Rossi, Dom Sebastião Baggio, Núncio Apostólico no Brasil, Dom Geraldo Maria de Morais Penido, Arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Pio Canedo, Vice-governador de Minas Gerais e o general Antônio Carlos Mourão Ratton. O primeiro reitor daquela casa foi o Pe. José Rocha Neto e os seminaristas estudavam no Colégio São João.
Em 1968, além de completarem seus estudos no Colégio São João, os seminaristas passaram a cursar filosofia na Faculdade Dom Bosco. De 1968 a 1970 houve um intervalo no funcionamento do Seminário, sendo este reaberto em 1971. Ainda neste ano, ele foi novamente fechado, assim permanecendo até 1975. Essa nova fase teve como reitor o pe. Valério Cardoso, scj.
No final da década de 80 (1988 e 1989), o Seminário Diocesano São Tiago esteve sediado no Albergue Santo Antônio, sob a direção do pe. Francisco Andrade. Após visita de dom Arnaldo Ribeiro, que cumpria tarefa de inspecionar alguns seminários do Brasil, a casa foi fechada. Nesse contexto, surge a ideia de se ter uma casa de formação na cidade de Juiz de Fora, onde vários seminaristas já estudavam.
Em fevereiro de 1996 foi inaugurado, pelo então bispo dom Antônio Carlos Mesquita, o Propedêutico. A referida etapa visa, como o próprio nome diz, a preparar os seminaristas para a Filosofia e Teologia. No Propedêutico os seminaristas estudam Latim, Liturgia, Língua Portuguesa, Espiritualidade etc. O Seminário Propedêutico foi instalado no imóvel da Avenida Leite de Castro, onde ficou, sob a direção do Pe. Nélio José dos Santos, até fevereiro de 1999, quando o local foi declarado impróprio para a finalidade a que se propunha. Foi então que se decidiu pela construção do atual Seminário Propedêutico e Filosofia, no bairro Cohab, divisa com Santa Cruz de Minas.
O terreno que o abriga foi adquirido aos poucos, através da compra de alguns lotes e da doação de outros. A construção, por sua vez, foi concluída graças a doações e a uma campanha realizada em conjunto por todas as paróquias da Diocese. No dia 1º de abril, na Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar, a Pedra Fundamental do Seminário Diocesano São Tiago foi benzida pelo então bispo dom Waldemar Chaves de Araújo e, pouco tempo depois, as obras foram iniciadas. A inauguração, realizada no dia 25 de fevereiro de 2003. Além das atividades relativas à etapa propedêutica, o prédio acolhe os meninos e jovens para os Encontros Vocacionais, que visam ao discernimento daqueles que se sentem chamados à vida sacerdotal na Diocese.
No final da década de 1980 havia uma grande necessidade de uma maior organização do processo formativo, posto que os formandos se encontravam em diversos seminários e o Seminário Diocesano enfrentava sérias dificuldades. Nesse contexto, Dom Antônio Carlos Mesquita, então Bispo de São João del-Rei, aceitou a sugestão de Dom Juvenal Roriz, Arcebispo de Juiz de Fora, que consistia em centralizar a formação dos futuros presbíteros em Juiz de Fora. Segundo essa proposta, os seminaristas cursariam Filosofia e Teologia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio em um instituto de estudos a ser erigido e residiriam em uma comunidade formativa, com formador da própria diocese e sendo acolhidos em uma das paróquias de Juiz de Fora. A proposta foi apresentada e aprovada no dia 25 de outubro de 1989 em reunião do Conselho Presbiteral da Diocese de São João del-Rei, dando início à história e presença do Seminário São Tiago em Juiz de Fora.
A partir dessa decisão, as atenções e esforços se voltaram para a nova e promissora realidade. O primeiro formador a assumir essa missão foi o Pe. Luiz Eustáquio do Nascimento, carinhosamente conhecido como Pe. Luizinho. O local oferecido pela Arquidiocese de Juiz de Fora foi um prédio de uma antiga fábrica, anexo à Igreja de São Geraldo, na Avenida Bernardo Mascarenhas. Ao mesmo tempo, Pe. Luizinho se tronou o pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Cabeça. Iniciava ali uma história de lutas e conquistas. Os pioneiros – um padre e nove seminaristas – chegaram no dia 28 de fevereiro de 1990 e começaram as atividades de maneira precária e improvisada. A antiga fábrica onde funcionava a Comunidade de São Geraldo não tinha condições de moradia. Havia um banheiro e vários cômodos necessitados de urgentes reformas.
Nos primeiros meses os seminaristas dormiam no presbitério da Igreja de São Geraldo e se ajeitavam com o pouco que havia. Pe. Luizinho relata a situação em um número especial do jornal Vínculo Diocesano: “Nossos seminaristas tiveram que se alojarem, embolados, no Presbitério da Igreja, um único chuveiro, um único vaso sanitário, tudo em condições precárias era dividido por todos. A iluminação era deficiente e para se mudar o “padrão de energia” ficamos 4 dias sem luz. […] Era Quaresma e nós privados de quase tudo”. Mas ao mesmo tempo que o corajoso formador desabafa suas dificuldades ele as interpreta à luz da fé: “Foi aos pés do Senhor Crucificado, no Presbitério desta Igreja de São Geraldo, que iniciamos nossa vida, onde vivemos nossa Quaresma, e, por isso, hoje vivemos a Glória do mesmo Senhor Ressuscitado”.
Rompidas as dificuldades iniciais a comunidade vocacional foi aos poucos se instalando e criando uma forte identidade. A casa passou por várias melhorias e a presença do Pe. Luizinho e dos seminaristas deu novos ares à Paróquia de Nossa Senhora da Cabeça, criando estreito laço afetivo com os paroquianos. A atuação do Seminário São Tiago foi marcante na caminhada de fé daquele povo, confirmada por laços de amizade e comunhão que existem ainda hoje.
Apesar de estabelecida grande afinidade do Seminário São Tiago com as comunidades da Paróquia de Nossa Senhora da Cabeça, os tempos trouxeram outras demandas e a necessidade de se ter uma casa própria e adequada cada vez mais se impunha. Depois de vários projetos, surgiu a oportunidade da aquisição de um imóvel muito bom, o que foi sugerido pelo Mons. Miguel Falabela. Com muito empenho e colaboração de todos os diocesanos, Dom Célio de Oliveira Goulart conseguiu comprar o imóvel e construir o novo seminário, situado à Rua das Margaridas, no Bairro Novo Horizonte. Depois de muito trabalho a nova sede foi abençoada no dia 03 de agosto de 2016 e passou a abrigar os formandos da Diocese de São João del-Rei. Nesse local hoje funcionam as etapas formativas do Discipulado e da Configuração, acolhendo os jovens que fazem os cursos de Filosofia e Teologia.
Atualmente, o Seminário Diocesano São Tiago se estrutura nas duas citadas casas: uma em São João del-Rei e outra em Juiz de Fora, que são organizadas segundo as orientações da Igreja e as diretrizes diocesanas. As etapas formativas são coordenadas pelo Bispo Diocesano e pelos reitores, sendo coadjuvadas pelos sacerdotes que compõem o Conselho de Formação, Ordens e Ministérios.
FORMADORES DO SEMINÁRIO DIOCESANO SÃO TIAGO
– Pe. Jair Rodrigues de Castro (Pró-Reitor)
– Côn. Agostinho José de Resende (Reitor)
– Pe. Francisco Andrade (Prefeito de Estudos)
– Pe. José Rocha Neto (Reitor)
– Pe. José Nacif Nicolau (Reitor)
– Dom Delfim Ribeiro Guedes (Reitor, sendo Mons. Juvenal o Pró-Reitor)
– Mons. Juvenal Vaz Guimarães Filho (Reitor)
– Pe. Francisco Lustosa (Vice-Reitor)
– Pe. Valério Cardoso, scj (Reitor)
– Pe. Francisco Andrade (Reitor)
– Pe. Sílvio Firmo do Nascimento (Pró-Reitor)
– Dom Antônio Carlos Mesquita (Reitor, sendo Pe. Sílvio o Pró-Reitor)
– Pe. Luiz Eustáquio do Nascimento (Reitor – Seminário Maior em Juiz de Fora)
– Pe. Nélio José dos Santos (Reitor – Propedêutico e Seminário Maior em Juiz de Fora)
– Pe. Geraldo Antônio Soares (Reitor – Propedêutico)
– Pe. Antônio Carlos Trindade da Silva (Reitor – Seminário Maior em Juiz de Fora)
– Pe. Claudir Possa Trindade (Reitor – Seminário Propedêutico e Filosofia)
– Pe. Álisson André Sacramento (Reitor – Propedêutico e Seminário Maior em Juiz de Fora)
– Pe. Geraldo Sérgio França (Reitor – Propedêutico)
– Pe. Javé Domingos da Silva (Reitor – Seminário Maior em Juiz de Fora)
– Pe. Elissandro José Campos de Carvalho (Reitor – Propedêutico)
Símbolos do Seminário Diocesano São Tiago
Brasão
O brasão está divido em duas partes: o primeiro campo, com fundo azul, traz a coluna, que é marco indelével da aparição da Santíssima Virgem, ainda em vida, ao Apóstolo São Tiago, em Saragoça, na Espanha. No centro da coluna sobressai a Cruz de São João, na cor dourada, como homenagem a cidade de São João del-Rei, sede da Diocese. Encimando a coluna está a coroa dourada, como alusão a Nossa Senhora do Pilar, que teve sua solene coroação pontifícia. A cor azul representa a pátria celeste, meta dos filhos de Deus por intermédio de Nossa Senhora.
No segundo campo, com fundo vermelho, tem-se o símbolo de Cristo (XP – primeiras letras do nome de Cristo, em grego), na cor preta, unido ao símbolo de São Tiago, padroeiro principal do Seminário, que também é padroeiro secundário da Diocese. Neste símbolo estão reunidos os objetos do apostolado: o cajado do pastor, a pera, para levar água e a concha, para batizar. A cor vermelha mostra o ardente amor do Apóstolo São Tiago, que derramou seu sangue por Cristo.
Abaixo, em uma faixa, está o lema: Christum Ferent – Levarão o Cristo. Essa frase expressa a missão daqueles que são formados nesse Seminário: se preparar para levar o Cristo às pessoas, especialmente às que habitam a Diocese de São João del-Rei. A cor banca do listel simboliza os ideais de paz e santidade que devem habitar nos corações dos seminaristas.
Hino oficial
Por ocasião das comemorações dos 60 anos do Seminário São Tiago foi solicitado ao Prof. Abgar Campos Tirado, professor de latim dos seminaristas, que compusesse um hino que expressasse a vocação e o espírito do processo formativo diocesano. O professor prontamente atendeu à solicitação e compôs, em novembro de 2021, a letra e música do Hino do Seminário. O hino foi devidamente aprovado pelo Bispo Diocesano, Dom José Eudes Campos do Nascimento e a primeira execução se deu na Missa Solene em comemoração aos 60 anos do Seminário São Tiago, celebrada na Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar, aos 29 de abril de 2022. Seguem a letra e a partitura simplificada:
HINO DO SEMINÁRIO DIOCESANO SÃO TIAGO
Letra e Música: Abgar Campos Tirado
Novembro de 2021
Vocações tão numerosas mostra sempre São João;
Terra entre as mais ditosas, pois é unida em oração,
Terra entre as mais ditosas, pois é unida em oração.
Por seus méritos diocese, abrigando o seminário;
Rica e forte a catequese e o zelo missionário,
Rica e forte a catequese e o zelo missionário.
São Tiago é o patrono desta casa do Bom Deus,
Não deixando em abandono os amados filhos seus. (2x)
Seminário é a semente do futuro da Igreja;
É esperança mui ardente na terrena e vã peleja,
É esperança mui ardente na terrena e vã peleja.
“Christum ferent” o lema inserido no brasão,
Sacrossanto e eterno tema “Jesus Cristo levarão”
Sacrossanto e eterno tema “Jesus Cristo levarão”
São Tiago é o patrono desta casa do Bom Deus,
Não deixando em abandono os amados filhos seus. (2x)
Com o auxílio de Maria nos é doce a jornada;
Pois crescemos dia a dia, tendo a vida abençoada,
Pois crescemos dia a dia, tendo a vida abençoada.
Desde a década de 1990 os seminaristas adotaram a música “Entoai ação de graças”, de autoria de J. Thomaz Filho (letra) e Frei Fabretti (música) como uma espécie de hino afetivo, entoado nos momentos marcantes do Seminário. A referida canção adquiriu grande importância na vida dos formandos e, ainda hoje, é executada, evocando sentimentos e manifestando sinal de pertença à história do Seminário. É um canto de louvor e ação de graças que deve ser mantido nos costumes da casa de formação e por isso consta aqui entre os símbolos do Seminário São Tiago.
Entoai ação de graças
Letra: J. Tomaz Filho
Música: Frei Fabretti
Eu te exaltarei, meu Deus e Rei, por todas as gerações.
És o meu Senhor, Pai que me quer no amor!
– Entoai ação de graças e cantai um canto novo!
Aclamai a Deus Senhor, aclamai-O com fé e amor!
Eu vou reunir Jerusalém pra te louvar, ó Senhor!
Te glorificar ao dar-me a tua paz!
Ao me revelar a tua lei, as tuas mãos eu senti.
Sim, te louvarei enquanto eu existir!